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terça-feira, 27 de novembro de 2012

“A Fera da Penha”!


Por Charlton Heslich Hauer

Neyde Maria Lopes (Rio de Janeiro, 2 de março de 1937), que ficou nacionalmente conhecida como “A Fera da Penha”, é uma mulher que nos anos 60 foi acusada e condenada a 33 anos de prisão em regime fechado por sequestrar, assassinar e incendiar uma criança de 4 anos nos fundos do Matadouro da Penha, no bairro de mesmo nome no subúrbio do Rio de Janeiro.

 
Começou em 1959, quando Neyde, à época com 22 anos de idade, conheceu Antônio Couto Araújo, e apaixonou-se por ele em plena Central do Brasil. Por cerca de 3 meses inteiros eles se encontravam. Mas logo ela acabou descobrindo por intermédio de um amigo que Antônio era casado e pai de duas crianças. Sabendo disto, ela exigiu que ele abandonasse a esposa e filhas para ser somente dela. Vendo que Antônio não abandonaria sua família, Neyde traçou outra tática: resolveu aproximar-se da família de seu amado.

Fingindo ser uma velha colega de colégio de Nilza Coelho Araújo, esposa de Antônio, Neyde conquistou a confiança desta e assim passou a visitar e conviver moderadamente, apesar da recusa de Antônio. A verdade é que Neyde não suportava sentir-se como sendo "a outra" na vida de Antônio e como este não se entregaria integralmente, ela decidiu tramar sua vingança contra o amante. A futura assassina viu em Tânia Maria Coelho Araújo, a “Taninha”, de apenas 4 anos, filha mais velha do casal, o alvo perfeito para sua vingança.

No dia 30 de junho de 1960, Neyde telefonou para a escola onde Taninha estudava e, dizendo-se Nilza, disse que não poderia ir pegar a filha, por isso mandaria uma vizinha (no caso, Neyde) apanhá-la. E foi exatamente o que aconteceu. Naquela mesma tarde, quando Nilza foi levar o lanche da filha, ficou sabendo de tudo e sondou a polícia, apesar de nem sequer imaginar que fosse Neyde quem tivesse levado a menina. Neyde ficou andando sem rumo com Taninha por cerca de 5 ou 6 horas por várias ruas, até que ao cair da noite ela passou na casa de uma amiga, no bairro da Penha, e por fim numa farmácia para comprar um litro de álcool. Então, às 20 horas, ela conduziu a menina ao galpão dos fundos do Matadouro da Penha, executou a menina com um único tiro na cabeça e pôs fogo em seu cadáver, antes de ir embora tranquilamente.

A criança que foi sequestrada, assassinada e incendiada!


Dias depois, presa, ela negou todas as acusações em um longo interrogatório de mais de 12 horas, mesmo tendo de confrontar fisicamente os pais da vítima e outras testemunhas. Mas, tempos depois, em desabafo com o radialista Saulo Gomes, confessou com frieza e calculismo todos os detalhes do crime, o que acabou lhe rendendo popularmente a alcunha de “A Fera da Penha”, o que dura até hoje. Foi condenada a 33 anos de prisão, mas após cumprir 15 anos por bom comportamento, ganhou a liberdade.

Hoje, vive sozinha na Zona Norte do Rio de Janeiro e, segundo seus vizinhos, conversa pouco e tem como único passatempo assistir televisão.

A história de Neyde Maria Lopes foi retratada num dos episódios do programa Linha Direta da Rede Globo.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fera_da_Penha


Mãe de Taninha, morta pela Fera da Penha há 50 anos, ainda chora pela filha

Menos de dois quilômetros e quase 51 anos separam os pais de Tânia Maria Coelho Araújo de Neyde Maia Lopes. Tanto a família da menina de 4 anos quanto a responsável pelo crime que chocou o país ainda são assombradas pelas cenas daquele 30 de junho de 1960. Nesse dia, a Fera da Penha pegou um revólver 32, deu um tiro na nuca de Tânia e incendiou o seu corpo num matadouro de bois.

Mesmo depois da tragédia causada por sua amante, Antônio Couto Araújo continuou casado com Nilza Coelho Araújo. Fizeram bodas de ouro. Além de Solange, que já era nascida na época, tiveram outros três rebentos. Hoje são seis netos e dois bisnetos.

— Deus me levou uma, mas me deu mais três — conta Nilza, de 70 anos, na primeira vez em que fala sobre o assunto numa entrevista.

A única recordação palpável de Taninha é uma foto guardada na residência do casal de idosos.
Antônio evita conversar sobre o crime. O assassinato é uma espécie de tabu para ele. Mas as lembranças não deixarão de existir. O aposentado fez aniversário na quinta-feira e evitou festa. Em meio à comoção pela morte da menina Lavínia Azeredo de Oliveira, em Caxias, em circunstâncias parecidas com as de Taninha, a dor volta a apertar na casa da família Araújo.

Sem perdão

— Estava conversando com umas amigas e comecei a chorar. São coisas que marcam muito. Mesmo que você queira esquecer, as pessoas não deixam. A humanidade é muito cruel — desabafa Nilza.

Num bairro vizinho ao dela, vive a Fera da Penha. Depois de cumprir 15 anos de prisão, Neyde deixou a cadeia. Morou com os pais, e vive só desde que eles morreram. O endereço dela é uma rua tranquila, onde ainda é possível jogar futebol sem se preocupar com carros. Reclusa, ela pouco sai de casa. A janela de seu apartamento, no segundo andar, costuma ficar fechada, mesmo sem ar-condicionado no imóvel.

Aos 72 anos, ela não conversa com os vizinhos e nunca foi vista acompanhada pelos moradores dos outros 15 apartamentos de seu prédio. Se para ela o destino reservou uma vida na sombra, como uma espécie de maldição pelo crime que cometeu, para Nilza, o tempo que Neyde passou na cadeia foi pouco.

— Ela não cumpriu a pena dela — afirma.

Romaria ao túmulo de Taninha

Quadra 21, carneiro 17. A funcionária do Cemitério de Inhaúma responde de pronto o local onde está enterrada a menina Taninha. Depois que foi assassinada, a garota passou a ser tratada como santa. Cinco décadas após o crime, sua sepultura continua atraindo fiéis em busca de milagres.

Foto, flores, uma estatueta de São Jorge e até duas bonecas decoram o túmulo da garota. As placas de agradecimento pelas graças alcançadas estão por toda a parte. A última é do ano passado. No chão, os restos de cera comprovam que muitas velas ainda são acendidas para a menina.

— Tem um homem que vem sempre no Dia de Finados. Ele pinta e cuida do túmulo. Não sabemos quem é. Muita gente procura pela sepultura dela até hoje — conta uma funcionária do cemitério.

Há 13 anos, a família de Taninha não visita sua sepultura. Se para os parentes da criança ir ao cemitério é sinônimo de lembranças ruins, para alguns o túmulo da garota funciona como uma espécie de altar.


Fontes: [1] http://extra.globo.com/casos-de-policia/mae-detaninha-morta-pela-fera-da-penha-ha-50-anos-ainda-chora-pela-filha-1216173.html (Publicado em 05/03/2011); [2] http://extra.globo.com/casos-de-policia/mae-de-assassina-delavinia-diz-que-filha-fria-problematica-1200517.html


A história se repete... “fera da penha x fera de caxias”!

A “Fera de Caxias”... (ou, a “Fera da Baixada”)

Assassina confessa de Lavínia Azeredo de Oliveira, de 6 anos, Luciene Reis, 24, foi indiciada por homicídio triplamente qualificado (crime premeditado, cometido por meio cruel e sem direito de defesa à vítima), com pena máxima de 30 anos de prisão. Segundo o delegado adjunto da 60ª DP (Campos Elíseos), Luciano Zahar, Luciene saiu de casa com intenção de matar a menina.

A mulher criminosa


O corpo da menina Lavínia Azeredo de Oliviera, de 6 anos, que estava desaparecida desde 28/02/2011, foi achado na manhã do dia 03/03/2011 em um hotel simples, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Luciene presta depoimento na delegacia de Campos Elíseos (62ª DP). Ela foi presa e confessou o crime, segundo o delegado Róbson Costa.

A criança assassinada!


De acordo com a perícia inicial, Lavínia foi morta por asfixia com um cadarço de tênis no mesmo dia. O corpo foi achado por uma camareira e, segundo a polícia, já estava em decomposição.

A Justiça determinou a prisão temporária por 30 dias de Luciene Reis Santana, de 24 anos, acusada de assassinar a menina Lavínia Azeredo de Oliveira. Amante do pai da criança, Luciene foi presa na manhã do dia 02/03/2011 em Jardim Gramacho, local onde ela receberia R$ 2 mil para entregar a menina. O encontro foi uma emboscada planejada pela polícia com o auxílio do pai de Lavínia, Rony dos Santos Oliveira, e pelo ex-marido dela, Euzimar de Oliveira Silva.

Fontes: [1] http://sandradominguessp.blogspot.com.br/2011/03/historia-se-repetefera-da-penha-x-fera.html; [2] http://extra.globo.com/casos-de-policia/mae-de-assassina-delavinia-diz-que-filha-fria-problematica-1200517.html


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Meu comentário:

A recente Lei Maria da Penha foi criada para proteger as mulheres, e apenas as mulheres, de todos os homens. Isso mesmo. Todos os homens. Essa lei, além de discriminar todo sexo masculino, deu o total monopólio da violência física e das acusaçoes falsas às mulheres. Essa lei foi criada numa condição dupla de inconstitucionalidade. Portanto, não deveria ser sancionada. Não representa nenhum avanço. Apenas discriminação, preconceito e injustiça.

Nos dois crimes reportados acima, vimos que ambas as mulheres mostraram-se pessoas frias, calculistas, vingativas, que executaram o crime com requintes de crueldade e premeditação. Sobre a “Fera da Penha”, curiosamente a criança vítima dessa mulher assassina também tinha Maria em seu nome (assim como a “monstra” que a matou).

Ora, por que feministas não pressionaram os políticos para que se criasse uma lei que protegesse as crianças dos homicídios e das agressões verbais, físicas e psicológicas cometidas pelas mulheres, punindo essas mesmas mulheres criminosas com total rigor? Afinal de contas, crianças são mais frágeis que as mulheres (mesma tática que feministas utilizaram contra os homens ). Portanto, a única lei que deveria ser criada com nome “Maria da Penha”, e que seria mais justa, seria essa, não acham feministas?

Mulheres não podem continuar com o título e as regalias de “vulneráveis”.  Isso é um crime contra a humanidade! É blindar as mulheres dos seus delitos e crimes.

A Fera da Penha só cumpriu 15 anos. Isso porque o assassinato foi contra uma criança e porque feministas ainda não dominavam completamente a máquina pública naquele tempo, como dominam hoje. Naquele tempo, os jornais passaram um ano escrevendo sobre ela. Mas hoje a situação é tão grave, que a mídia, sobretudo as redes de televisão, não só omitem os crimes cometidos por mulheres em seus noticiários, como muitas vezes tentam até justificá-los. O que acontecerá com a Fera de Caxias, agora? E quando mulheres assassinam homens? Ora, se quando mulheres assassinam crianças, não recebem penas exemplares, imaginem então quando mulheres assassinam homens! Não duram mais que 5 anos na cadeia. É a pura verdade. É só olhar para as estatísticas e evidências.

Toda a sociedade brasileira deve exigir que as mulheres criminosas recebam penas iguais às penas dos homens que cometem crimes “iguais”. Penas iguais por crimes “iguais”. Exijamos isso! Uma boa sugestão seria a criação de um projeto de iniciativa popular nesse sentido para que fosse enviado ao Congresso. Enquanto nada disso acontece; enquanto vivermos num país de falsa democracia; num país que discrimina os homens apenas por terem nascido homens, salvem-se quem puder! É a única coisa que nos resta.