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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O Pessoal em Contraste ao Político


Mais um espetacular artigo sobre a Teoria do Ginocentrismo, do genial filósofo Adam Kostakis. Chegamos então a seu sétimo artigo de um total de doze. Mais abaixo estão os links dos artigos anteriores para aqueles que ainda não leram ou querem se lembrar de tudo o que foi feito até o momento. 

Leitura Nº 1: Teoria do Ginocentrismo — Olhando Fixamente para Fora do Abismo
Leitura Nº 2: A Mesma História Repetida
Leitura Nº 3: Refutando o Apelo ao Dicionário
Leitura Nº 4: "Pig Latin"¹ – Brincando com as palavras
Leitura Nº 5: Anatomia de uma Ideologia da Vitimização
Leitura Nº 6: Vinho Velho, Garrafas Novas


Por Adam Kostakis

Leitura Nº 7

“Eles se orgulhavam de pertencer a um movimento, como algo distinto de um partido, pois sabiam que um movimento não deveria estar vinculado a um programa.” — Hannah Arendt

Na semana passada, vimos como o conceito de dominação tornou-se uma justificativa para a invasão do despotismo. Esse tipo de coisa não deve ser tomado como surpresa pelos leitores atentos, já que praticamente toda palavra-chave no léxico feminista é utilizada de forma semelhante. Se o termo que está sendo discutido é a misoginia ou o estupro ou o patriarcado, a tendência é a de ampliar o seu significado para cobrir o maior campo semântico possível, praticando o máximo possível de contrabando ideológico dentro de uma túnica de justiça. O efeito de tudo isso na vida real é restringir a autonomia masculina através da criminalização das ações dos homens. As possibilidades sem limites para o branqueamento semântico correspondem a longas penas de prisão e multas muito danosas. A intenção é criminalizar a norma. Todo movimento que um homem fizer deve causar um arrepio na espinha dele, deve forçá-lo a olhar por cima do ombro, com uma expressão tomada de pânico, perguntando-se: “qual a nova lei que eu infringi?” Os homens estão a viver em um perpétuo estado de vigilância e culpa presumida — uma existência panóptica1 em que são repetidamente castigados por terem feito o mal. Isto é, de acordo com um padrão moral invasivo e alienígena que eles são convidados a obedecer, não compreender, e certamente, não questionar ou refutar.

Mas quando o comportamento criminalizado cai dentro do domínio de ações em que ambos, homens e mulheres, estão envolvidos, o argumento exige um corolário de que isso é diferente, e é pior, quando os homens é que o fazem. Por exemplo, certos indivíduos desagradáveis de ambos os sexos se envolvem em assédio sexual, mas temos a obrigação de entender que quando os homens fazem isso às mulheres, isso é giz, e quando as mulheres fazem aos homens, isso é queijo. Os dois, assim nos garantem, são incomparáveis, independentemente de como um homem vitimado possa ver as coisas — afinal, mesmo sendo vítima, ele está míope por seu privilégio2.

Todo o conto de fadas é apropriadamente resumido no mantra feminista, o pessoal é político. Conforme foi discutido na semana passada, o próprio contexto em que essa afirmação deve ser visualizada é a história recente do mundo ocidental. O enfoque particular deve ser dado a uma corrente dentro de nossa cultura política comum, que deu origem ao governo despótico e que ameaça fazê-lo novamente. Senão, como é que vamos interpretar uma declaração de que todas as coisas dentro do domínio do indivíduo são, de fato, o negócio do governo? Se não possuirmos ou controlarmos as coisas que são pessoais para nós, não pode haver nada a falar do que possuímos ou controlamos, incluindo nossas vidas.

Mas seria um erro ver aquele mantra simplesmente como uma declaração de crença, ou seja, que seu articulador apenas acredite que o pessoal seja político. Todos os tipos de pessoas têm todo o tipo de teorias excêntricas, e um grupo de pessoas comunicando sua crença de que todos os aspectos de nossas vidas são geridos pelo Estado, seria tão preocupante quanto os teóricos da conspiração “papel de alumínio”3 ou os da “Sociedade da Terra Plana”4. Quando uma feminista diz que o pessoal é político, no entanto, ela não está simplesmente declarando uma crença, ela está fazendo uma chamada à ação. Há implicações ocultas dentro da frase.

A discussão da semana passada envolveu uma parte sobre as ideologias, e os pressupostos progressistas nas raízes da cultura política ocidental. Para recapitular, ideologias assumem uma diferença entre como a sociedade é e como ela deveria ser, dependente de uma visão moral específica do mundo. O que isso significa, no que diz respeito à análise feminista, é que se o pessoal não é atualmente político, então ele deve ser feito dessa forma. Praticamente toda a inovação feminista consiste em fazer as coisas que são pessoais em assuntos políticos. O desfecho lógico encontra-se onde não exista ações estritamente pessoais, nem pronunciamentos pessoais, intenções, pensamentos ou convicções; todos estes, expressados publicamente ou em particular, seriam estritamente políticos. Cada decisão, até os detalhes de minúcias da vida cotidiana, torna-se uma questão política para que os indivíduos sejam responsabilizados, não como transgressores individuais, mas como membros de uma classe opressora que deve responder por seus pecados.


 “O político” é mais um daqueles conceitos essencialmente contestados — em outras palavras, é um daqueles conceitos mais abertos ao abuso. É uma idéia difícil de compreender, que pode até ser captada, mas nunca exatamente definida — e tentar fazer isso é tão difícil quanto tentar agarrar todo o ar de um colchão inflável. Uma das coisas que podemos dizer sobre “o político”, é que ele nem sempre foi identificado com o “ideológico” — o que parece bastante sensato, uma vez que “o ideológico” é um produto da modernidade, algo relativamente novo comparado à política.

Antigamente, “o político” era um termo que se referia aos reis, rainhas, cortesãos e aos nobres, suas lutas e suas sucessões; mas certamente, não à doutrina. Essa mudança ocorreu de forma gradual, com a queda constante do fervor religioso que hoje marca a modernidade.

Estou ciente de que estou indo rapidamente em direção a uma falácia etimológica, então me deixe esclarecer o que estou argumentando. Eu não estou reclamando que há um significado apropriado para termos como “o político”, mas que saiu de moda. Eu já reconheci anteriormente que a linguagem está sempre em fluxo. Como corolário, eu reconheço que definições objetivamente corretas são uma raridade. Meu propósito, em chamar a atenção para a mudança linguística, é fazer um correlato destaque com a mudança social! Uma delas raramente sofre uma mudança de paradigma sem trazer a outra junto. Há um imenso poder na linguagem, não apenas para refletir, mas para definir o mundo experiencial. Se quisermos entender como as coisas vieram a estar do jeito que elas estão, devemos lançar um facho de luz ardente sobre as mudanças históricas no vocabulário — é aqui que vamos encontrar as células fictícias germinativas que deram origem à doença feminista.

Tal como no caso do “político”. Hoje, tudo controverso é reflexivamente considerado uma questão política. Se nós estamos discutindo o estilo de vida incomum de uma pessoa, ou uma nova obra de arte que rompe limites, ou um site que apresenta uma visão de mundo inovadora, sentimo-nos absolutamente certos de que o que estamos discutindo é uma declaração política. O controverso, então, é político; ou talvez fosse mais correto dizer que o incomum é político. Não-conformistas de todos os tipos são levados a dar algum propósito político a suas ações ou crenças. O efeito deste próprio desafio público é prender os indivíduos em um sistema de controle invasivo; sair da linha transformará o indivíduo em um alvo.

E isso é precisamente o que o feminismo exige — que os homens mantenham-se na linha, além de tomar como alvo aqueles que não se mantiverem. É muito mais fácil perseguir o projeto para ampliar o poder das mulheres quando se pode efetivamente amordaçar aqueles que estão a perder o máximo de sua reputação.

O outro lado de tudo isso é ampliar exponencialmente e “compensatoriamente” a liberdade das mulheres. Isso resulta em homens sozinhos cujas vidas privadas estão sendo encarceradas no sistema de controle público; as mulheres, em contrapartida, estão aí para desfrutar os despojos da vitória em uma nova era de anarquismo sexual feminino. Talvez o único consolo que podemos realisticamente assumir é que despotismos são grandes geradores de iluminação espiritual entre os oprimidos. Foi a perseguição dos primeiros cristãos que levou homens e mulheres devotos a viverem sozinhos no deserto, à imitação de Jesus Cristo — foi apenas no século V que esses monges foram cooptados para a Igreja, tendo procurado uma existência puramente ascética como uma alternativa para o mundo material que tinha os expulsado. Da mesma forma, os regimes opressivos do período helenístico levaram muitos nas cidades-estados gregas a abraçar filosofias místicas que defendiam o afastamento do mundo. Dado que estamos caminhando bem em direção ao despotismo feminista, não é nenhuma surpresa que uma mudança paralela se inicie, sob a forma do movimento Homens que Seguem o Seu Próprio Caminho (MGTOW5). Os MGTOW têm rejeitado a demanda ginocêntrica de que os homens devem se definir de acordo com a sua proeza sexual. Conseqüentemente libertados, muitos MGTOW têm tomado a deliberação introspectiva sobre a natureza do homem e da masculinidade — discussões que são androcêntricas e, portanto, que não prestam contas à ortodoxia feminista. Na sua essência, o movimento MGTOW se afasta do mundo — do casamento, dos filhos, do emprego do auto-sacrifício, e se afasta completamente até de relacionamentos com mulheres — buscando o consolo em meio aos agentes hostis como fizeram os ascetas e místicos do mundo antigo.

Embora eu apoie o estilo de vida MGTOW, estou consciente de que não é o suficiente — para que os homens sintam-se plenamente realizados ou para a sua sobrevivência. O feminismo não é apenas o negócio de deixar os homens sozinhos. É uma ideologia progressista, o que significa que ele só continua a crescer, com a ausência de controles internos sobre as suas atividades; Ele não tem freios! Todas as tentativas de autocrítica cederam à radicalização. Incapazes de perceber o mundo do lado de fora da bolha feminista, seus discípulos pensam e agem de forma anticontextual, abstrata. As únicas fiscalizações sobre as atividades de tais ideologias devem vir de fora — ou seja, do resto da sociedade. Se o feminismo não vai abrandar e parar por conta própria, então os agentes externos é que devem construir uma parede de tijolos em sua trajetória. Essa é uma exigência moral — a alternativa é permitir que ele reine livremente, caso em que, inevitavelmente, acabará em despotismo. Até agora, o feminismo tem se mostrado extraordinariamente sociodinâmico, e tem muito pouco enfrentado a resistência política — o que significa que a velocidade de perseguição ainda vai aumentar.

Eu gostaria de esclarecer. A palavra “feminismo” pode se referir a mais de uma coisa. Obviamente com maior frequência, o feminismo movimento não é exatamente a mesma coisa que o feminismo ideologia; mais precisamente, o primeiro é impulsionado pelos ditames do último. O Feminismo ideologia é uma ideologia de vitimização, o que significa que ele existe em defesa de uma certa classe de pessoas que tenham sido declaradas como as vítimas. O duplo objetivo de uma ideologia da vitimização é, como eu havia observado anteriormente:

(1) Igualar-se com o grupo “inimigo”;
(2) Forjar a sua própria “identidade de vitimização”, distinta do grupo “inimigo” e livre de qualquer responsabilidade para com esse mesmo grupo.

Se o objetivo (1) é sempre alcançado, então a ideologia simplesmente deixa de existir, o que significa que o movimento também deixa de existir. O movimento, no entanto, não é uma entidade inorgânica que mecanisticamente atende às necessidades da ideologia. Ele é composto de pessoas que se tornaram dependentes dele, psicologicamente e financeiramente. O fim da desigualdade, por mais que tenha sido calculado no início, causaria um desastre para os graduados em Estudos sobre as Mulheres, em toda parte. Por exemplo, a incapacidade das organizações feministas em admitir que as taxas de estupro estão caindo e que as acusações falsas estão atingindo níveis epidêmicos, é devido às perdas que seriam sofridas pelos ideólogos sentados em (geralmente vazios) centros de crise de estupro. Não se pode permitir que a ideologia morra — existe um demasiadíssimo dependente dela, ou seja, o movimento, e sejam quais forem os mocinhos, seus atores principais têm conseguido impor o seu jugo. Tal como acontece com muitas pessoas, o risco de deserção é o suficiente para trazer um conservadorismo linha-dura, que insiste, neste caso, na existência de opressões completamente novas ainda a serem superadas. Há uma enorme quantidade de dinheiro dependendo da percepção contínua de que as mulheres estão em desvantagem. O feminismo não é mais meramente um movimento qualquer, mas uma indústria — apropriadamente referida por alguns como a indústria das denúncias sexuais.

Se esta indústria quebrar, isso deixaria um espaço vazio, nas bolsas das feministas de carreira, quase tão grande quanto o vazio que seria deixado naquele lugar que fica entre suas orelhas. A alternativa para o contínuo apoio estatal para a superação das novas opressões é quase impensável. Isto não só significaria um fim para os subsídios à perseguição dos próprios homens — seria também um risco de deixar um vácuo psíquico nas mentes das feministas profissionais. Por tudo o que elas fazem, não deveriam ser privadas de seu dinheiro sujo de sangue?

As feministas, evidentemente, têm um plano B. Remeto-vos ao objetivo (2). A razão pela qual as ideologias da vitimização tendem a custar a morrer quando a igualdade ou mesmo a supremacia do grupo “vítima” é alcançada, é esta: elas mudam seus objetivos para a distinção inerente dos grupos “vítima” e “'inimigo”, e se recusam a ter responsabilidade com o resto do mundo. Na verdade, qualquer tentativa por parte de uma pessoa externa ao grupo denominado “vítima”, de manter os membros do referido grupo responsável por suas transgressões, é maculada como um esforço para reverter o objetivo (1) — e a pessoa que se atreveu a levantar queixa será rotulada por um número qualquer de nomes horríveis.

Uma ideologia da vitimização é necessariamente tripartite em sua compreensão de tempo. O passado é identificado com a Opressão, o presente com a Luta, e o futuro com a Liberação. Esta historiografia tripartite é uma constante. Se qualquer um dos três estados — Opressão, Luta ou Liberação — for removido, então não temos mais uma ideologia de vitimização. Desmorona, devido à sua inconsistência. Não deve ter sido a Opressão do passado, aquela que justifica a Luta do presente, que também se verifica no caso em apreço, uma questão de tautologia — o que estamos nos referindo? A Luta deve estar em direção a alguma coisa, e essa coisa é a Liberação, prometida para o futuro. Abaixo está uma representação em diagrama, apresentada a partir da perspectiva feminista:


É uma caricatura infantil, montagem de uma visão de mundo infantil. Observe o que é exigido para a tripartite Opressão, Luta, Liberação fazer sentido — os atores que fizeram a opressão, a quem devem ser combatidos, e de quem as denominadas vítimas devem ser liberadas. Trata-se, evidentemente, dos homens.

A imagem acima é apresentada a partir da perspectiva feminista, em que o tempo se move horizontalmente, da esquerda para a direita. No mundo real, a seta do tempo é quebrada. Estamos permanentemente congelados na fase atual, e a partir daí, o tempo se move verticalmente e para baixo:


Simplesmente, há dependência demais no feminismo (ou seja, na indústria das denúncias sexuais) para permitir que a libertação efetiva das mulheres seja reconhecida. Se fosse para ser admitido que as mulheres não estão apenas não-libertadas, como também são as beneficiárias de uma série de vantagens sobre os homens, então o movimento e a ideologia, e, portanto, a indústria que é o feminismo, tornar-se-ia discutível. A posição atual da mulher, que é talvez mais apropriadamente descrita como Privilegiada, não é sequer concebível no tempo feminista. A Liberação deve ser sempre uma meta futura, e nunca pode ser permitida como uma conquista presente. O feminismo é auto-sustentável dessa maneira — por sempre impelir-se em novas Lutas. O entendimento tripartite do tempo é independente do contexto, é fundamentalmente abstrato e anticontextual. A tripartite é assumida antes que a verdade sobre o mundo, em um dado momento, seja averiguada, e os fatos do mundo devem, então, serem forjados em uma forma que não prejudiquem as feministas.

É de pouca importância que todas as grandes Lutas tenham sido vencidas. Feministas, simplesmente, podem criar novas. E já que os homens são (no caso, devem ser sempre) os opressores a serem combatidos, é bastante justificável tirar qualquer poder que eles ainda possuem.

Até que eles não possuam nenhum.

Adam

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Notas do Tradutor:
[1] Ao estudar a "Sociedade Disciplinar", Foucault constata que a sua singularidade reside na existência do Desvio diante a Norma. E assim, para "normalizar" o sujeito moderno, foram desenvolvidos mecanismos e dispositivos de vigilância, capazes de interiorizar a culpa e causar no indivíduo remorsos pelos seus atos.
Dentre os dispositivos de vigilância do início do século, podemos destacar o Panóptico, de Jeremy Bentham, um mecanismo arquitetural, utilizado para o domínio da distribuição de corpos em diversificadas superfícies (prisões, manicômios, escolas, fábricas).
O Panóptico era um edifício em forma de anel, no meio do qual havia um pátio com uma torre no centro. O anel dividia-se em pequenas celas que davam tanto para o interior quanto para o exterior. Em cada uma dessas pequenas celas, havia, segundo o objetivo da instituição, uma criança aprendendo a escrever, um operário a trabalhar, um prisioneiro a ser corrigido, um louco tentando corrigir a sua loucura, etc. Na torre havia um vigilante.
Como cada cela dava ao mesmo tempo para o interior e para o exterior, o olhar do vigilante podia atravessar toda a cela; não havia nenhum ponto de sombra e, por conseguinte, tudo o que o indivíduo fazia estava exposto ao olhar de um vigilante que observava através de persianas, de postigos semicerrados de modo a poder ver tudo sem que ninguém ao contrário pudesse vê-lo.
O panoptismo corresponde à observação total, é a tomada integral por parte do poder disciplinador da vida de um indivíduo. Ele é vigiado durante todo o tempo, sem que veja o seu observador, nem que saiba em que momento está a ser vigiado. Aí está a finalidade do Panóptico,
...induzir no detido um estado consciente e permanente de visibilidade que assegura o funcionamento autoritário do poder. Fazer com que a vigilância seja permanente nos seus efeitos ... que a perfeição do poder tenta tornar inútil a atualidade do seu exercício...
Foucault,(1997),pag:166
Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/momentos/sociedade%20disciplinar/Pan%C3%B3ptico.htm
[2] Ali o autor faz uma ironia.
[3] Aspas minhas. Era uma teoria onde as pessoas usavam touca de alumínio em suas cabeças na crença de que ele protegeria o cérebro de campos eletromagnéticos, para evitar  o controle da mente e / ou leitura da mente, ou para limitar a transmissão de vozes diretamente no cérebro. Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Tin_foil_hat
[4] Aspas minhas. Em 1956, Samuel Shelton fundou uma sociedade que defendia a teoria sobre a forma da Terra - ou seja, que era plana. Shelton baseou sua teoria no que chamou de senso comum e observação pessoal. Ele chamava de "dogmática" a prova científica de que a Terra era redonda, significando que os cientistas estavam fazendo essa afirmação sem evidências adequadas.
Posteriormente, quando as pessoas mostraram a ele fotos da Terra tiradas por satélites, Shelton disse que elas eram falsas. Ele e os membros de sua sociedade continuaram sustentando a idéia de que a Terra é plana e que aqueles que discordam fazem parte de uma conspiração para manter escondida a verdade sobre a Terra. Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/dez-teorias-conspiracao8.htm
[5] MGTOW ou Men Going Their Own Way, quer dizer, Homens Que seguem/seguindo seu próprio Caminho. Mais informações de como foi originalmente criado o MGTOW em: http://www.mgtowhistory.com/

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KOSTAKIS, Adam. O Pessoal em Contraste ao Político [The Personal, as Contrasted to the Political] [em linha]. Tradução e notas de Charlton Heslich Hauer. [S.l.]: Gynocentrism Theory, 2011. Disponível em: <http://gynotheory.blogspot.com/2011/02/personal-as-contrasted-to-political.html>. Acesso em 26 jun. 2014.

Atualizada e revisada em: 05 jul. 2019.

Clique aqui para ler o 8º artigo da Teoria do Ginocentrismo