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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Entendendo como Funciona o Sistema Penal Seletivo, Misândrico e Supremacista Feminino — O Caso da Mulher (Médica) Racista!


Por Charlton Heslich Hauer

Você se lembra do caso da médica racista, caso este que teve uma certa repercussão nacional?

Em outubro de 2009, uma mulher (médica sergipana), por ter chegado atrasada para o check-in de um vôo para a Argentina, onde passaria lua-de-mel, começou a atacar um homem (funcionário da Gol), agredindo-o verbalmente de “cachorro” e com frases do tipo “é um povo bando de analfabeto morto de fome que não tem onde cair morto nem tem dinheiro pra comprar feijão pra comer... esse nêgo morto de fome”. Além disso, ela ainda disse que se ele precisasse dos serviços dela como médica, ele morreria. Ela também derrubou um computador no chão, invadiu seu ambiente de trabalho e jogou vários pertences do homem vitiMADO no chão,  além, também, de humilhar outros funcionários da Gol.

Ela deveria ter sido presa em flagrante, já que o crime é inafiançável! Mas não foi isso que aconteceu. PELO FATO DA AGRESSORA SER MULHER, E DO VITIMADO SER UM HOMEM, o delegado Washington Okada nem deu importância ao caso. Foi só então que indignado, o homem agredido foi à Delegacia e prestou queixa. Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:




Somente em julho de 2011 (quase dois anos depois), depois de toda a pressão dos movimentos negros de Sergipe, a médica recebeu uma pena ridícula e foi condenada a pagar apenas 10 mil reais ao homem, além de não poder sair de casa depois das 22h durante 2 anos.

Eu sei que muita gente deve estar pensando que isso foi um típico crime de racismo. E foi mesmo. Mas não foi só isso. O fato é que se fosse um crime praticado por um homem contra quem quer que seja, ele teria sido preso, indubitavelmente. A mulher não foi presa única e exclusivamente porque esse é um caso de “Mulher agressora x Homem Vitimado”. É mais um caso de discriminação contra os homens no sistema penal.

Centenas de crimes são cometidos por mulheres contra os homens todos os anos, e o desfecho é quase sempre o mesmo: a impunidade!

O delegado, em entrevista, disse não ter prendido a mulher porque “teve dúvidas” sobre as agressões. Pergunto, por que nenhum(a) delegado(a) tem dúvida quando uma mulher chega numa delegacia e denuncia um homem por violência doméstica ou estupro?

Observe que privilégio feminino e a cultura do ódio e da discriminação contra o sexo masculino estão intimamente ligados. São partes de uma mesma substância deletéria.

Igualdade no Brasil é deter, julgar e encarcerar os homens, sem provas. Igualdade no Brasil é ter, entre o total de encarcerados, pouco mais de 5% de um dos sexos contra mais de 94% do outro sexo.